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sábado, 23 de janeiro de 2010

Túnel do tempo

Almanaque Gaúcho

     Mais uma vez, quero trazer a conhecimento dos amigos antigomobilistas, a importância de se preservar a cultura desse nosso país, sempre desenvolvendo algo para aflorar o interesse das pessoas e também levar ao conhecimento de todos algumas novas "antigas" notícias.
     Quero fazer mensão aqui nessa postagem ao grupo RBS de televisão, que incentiva de uma forma ou de outra a cultura, seja por meio dos seus programas de tv, como também pelos seus meios impressos como os seus jornais.
      Nesta última terça-feira, dia 12 de Janeiro de 2010, na coluna Almanaque Gaúcho, do jornalista Olyr Zavaschi, foi publicada uma matéria intitulada TÚNEL DO TEMPO ( O Austin Sheerline ).
      
       Vou redigir nesta postagem o conteúdo da reportagem.

       Túnel do Tempo
O Austin Sheerline


    Na metade do século passado, entre os automóveis ingleses que rodavam em Porto Alegre, uma das marcas muito presente era a Austin.  Seus modelos A40 e A70 eram os mais populares, com suas formas arredondadas e sua lataria tida como indestrutível.
   Contrastava com esses modelos, uma versão  de grande porte, muito rara, o Austin Sheerline
A125, número correspondente ao agapês.
   Por sua imponência e sobriedade, houve quem os confundisse com os Rolls-Royce. O advogado Frederico Renato Mottola circulava pela cidade num desses automóveis.
   Também eram donos dessas raridades Cecil Cranston Woodhead e Aluísio e Maria Helena Demarchi Chula.
   Em 1952, a Cranwood, representante da Austin em Porto Alegre, doou ao complexo hospitalar da Santa Casa uma ambulância Austin A125, zero quilômetro, que esteve em serviço na cidade por 15 anos.

Colaboração de Guilherme Ely de Porto Alegre/RS


Esta foi a reportagem vinculada no jornal Zero Hora do dia 12 de Janeiro de 2010


Esta é a ambulância Austin A125 doada pelo representante Austin em Porto Alegre e que foi utilizada durante 15 anos pela Santa Casa de Porto Alegre.



Este é o Austin Sheerline do Dr. Mottola de Porto Alegre



Fonte das imagens: Acervo Cedop da Santa Casa e acervo da família Mottola

                                                                                   

3 comentários:

Jacqueline Santos disse...

Adorei!!!!!!

obiscoitomolhado disse...

Muito boa história. Os A-125 eram mesmo bastante raros e simplesmente desapareceram. Tomara que a ambulância esteja perdida e possa ser achada.

Kainan Mews disse...

Depois de longos anos a resposta. Ela não existe mais. Inclusive meu pai trabalhava no ferro-velho que desmanchou ela nos anos 70. Ele conta que ela tinha um recurso interessante que era um macaco hidráulico em cada roda.